terça-feira, 6 de outubro de 2009

"...Eu me lembro do dia em que você ficou de Bode..."

VejA Só, Doutor!
Aqui estou eu novamente
Das coisas que tenho que fazer não sei
Por que eu tô de bode!

Não, Não foi isso, Não uso drogas, me respeite.
As Drogas andam por ai, vestidas...
Eu nauseio e quero estar dormente.

É um mal estar, uma dor nas entranhas.
AS tintas da tela...
Tornaram-se cinzas.


A vontade é de permanecer como pó, em algum canto qualquer.
Ou deixar que a água do banho desmanche nosso corpo e leve pelo ralo,
Talvez, como na "Persistencia da Memória",
onde os relógios tomam o aspecto de queijos derretidos.

Derretia-se o corpo, em uma massa viscosa e escorregadia.
Destruia-se o corpo, entre encanamentos sanitários.