quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
precisa mesmo?
"
"quem sou eu? quem é Ulisses? quem são as pessoas?"
Era como se Ulisses tivesse uma resposta para tudo isso e resolvesse não dá-la — e agora a angústia vinha porque de novo descobria que precisava de Ulisses, o que a desesperava — queria poder continuar a vê-lo, mas sem precisar tão violentamente dele. Se fosse uma pessoa inteiramente só, como era antes, saberia como sentir e agir dentro de um sistema. Mas Ulisses, entrando cada vez mais plenamente em sua vida, ela, ao se sentir protegida por ele, passara a ter receio de perder a proteção — embora ela mesma não soubesse ao certo que idéia fazia de "ser protegida": teria, por acaso, o desejo infantil de ter tudo mas sem a ansiedade de dever dar algo em troca? Proteção seria presença? Se fosse protegida por Ulisses ainda mais do que era, ambicionaria logo o máximo: ser tão protegida a ponto de não recear ser livre: pois de suas fugidas de liberdade teria sempre para onde voltar(...) "
"quem sou eu? quem é Ulisses? quem são as pessoas?"
Era como se Ulisses tivesse uma resposta para tudo isso e resolvesse não dá-la — e agora a angústia vinha porque de novo descobria que precisava de Ulisses, o que a desesperava — queria poder continuar a vê-lo, mas sem precisar tão violentamente dele. Se fosse uma pessoa inteiramente só, como era antes, saberia como sentir e agir dentro de um sistema. Mas Ulisses, entrando cada vez mais plenamente em sua vida, ela, ao se sentir protegida por ele, passara a ter receio de perder a proteção — embora ela mesma não soubesse ao certo que idéia fazia de "ser protegida": teria, por acaso, o desejo infantil de ter tudo mas sem a ansiedade de dever dar algo em troca? Proteção seria presença? Se fosse protegida por Ulisses ainda mais do que era, ambicionaria logo o máximo: ser tão protegida a ponto de não recear ser livre: pois de suas fugidas de liberdade teria sempre para onde voltar(...) "
terça-feira, 16 de março de 2010
"e a dor é maior do que parece..."
Certas coisas são assustadoras e tão normais.
Você vê os velhos andando, braços dados com seus filhos,
jovens de 60,50,40 anos atrás...
Atuais velhos com seus filhos e familias.
Onde estarão as familias destes filhos de hoje daqui há 40 anos?
Irão existir?
Vejo um futuro solitário
O futuro é dos solitários.
A tendência mostra-me um futuro de pessoas solitárias.
O que serão os velhos que não tiveram filhos daqui ha 40 anos?
Quem os vai acompanhar ao mercado, ao médico... às coisas mais necessárias?
Terão, as pessoas, condições de saúde melhorada para poderem executar todas as tarefas sem precisarem de apoio fisico? Psicológico?
Irão todos pra um grande asilo?
A velhice assusta.
Assusta mais, não por pensar na juventude e beleza que se perde com o tempo.
Mas assusta pela solidão, pelos filhos que não terei, pela companhia que não terei.
pelo que, eu precise, e não terei onde recorrer.
Sim, a vida é uma troca, uma troca de favores.
... e não quero mais pensar nisto.
Certas coisas são assustadoras e tão normais.
Você vê os velhos andando, braços dados com seus filhos,
jovens de 60,50,40 anos atrás...
Atuais velhos com seus filhos e familias.
Onde estarão as familias destes filhos de hoje daqui há 40 anos?
Irão existir?
Vejo um futuro solitário
O futuro é dos solitários.
A tendência mostra-me um futuro de pessoas solitárias.
O que serão os velhos que não tiveram filhos daqui ha 40 anos?
Quem os vai acompanhar ao mercado, ao médico... às coisas mais necessárias?
Terão, as pessoas, condições de saúde melhorada para poderem executar todas as tarefas sem precisarem de apoio fisico? Psicológico?
Irão todos pra um grande asilo?
A velhice assusta.
Assusta mais, não por pensar na juventude e beleza que se perde com o tempo.
Mas assusta pela solidão, pelos filhos que não terei, pela companhia que não terei.
pelo que, eu precise, e não terei onde recorrer.
Sim, a vida é uma troca, uma troca de favores.
... e não quero mais pensar nisto.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Into the wild
Tem dias, que realmente dá vontade de sumir, mesmo que fosse para embrenhar-me na natureza selvagem (Into the Wild, Jon Krakauer) viver feliz durante um tempo, descobrir que a felicidade só é real quando compartilhada e depois morrer envenenado por uma nervurosa qualquer.
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