sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

escritos antigos 2

a cada dia morro lentamente
uma voz abafada que não me faz calar
meu penar se transformou companheiro
e a tristeza das flores mortas deste jardim

lembranças de um tempo perdido
uma vida sem frutos e sem amor

a cada dia espero o fim
e em cada momento vens e me estragas novamente
e a cada momento me esbarro no caos
aquele que transformo em mim
aquele que não tem solução

a cada triste olhar menos uma esperança
a tempos espero me anestesiar
nada me traz paz
e continuo a remar
e continuo em contradição
me machucando a cada dia

21/10/04

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