sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ninguém Presta!

"ah, mas como, com tanta gente boa neste mundo?"

Assim começaram aquelas idéias e de lá brotaram, de um lado sentimentos de admiração pelo seu bravador, por outro, apenas dificultaram o crescimento da amargura daqueles dias por todas as pessoas em volta.
Tais idéias ainda voltam às vezes, lembranças de um lugar meio claro-escuro, um jazz rolando ao fundo, poucas mesas ocupadas, um lugar reservado e aconchegante.
E mais ainda, o olhar fumegante do jovem, e fulminate da jovem para esta quem vos escreve ao fim da noite, porém, digo ter sido o olhar mais inesquecivel... olhares... olhares...
A cada momento as idéias tornam-se mais reais, cai-nos na cara, o prestar e o não prestar, o ser e o não ser, o querer e o fingir. A troco de quê, mein Gott?!
E como são asquerosas as pessoas (todas) em certos momentos.
Como elas se desviam, se enganam, trapaceiam-se. Demonstram serem os mais reles e vis dos seres humanos, com o mínimo de esforço.

Todos se desviam, todos são falsos.
A (pouca) diferença está naquilo em que você prega, aquilo que você acredita e se faz ser.
A diferença está em você ser um falso-moralista ou não.
Em você ser um libertino, saber e aceitar, ou não.

A diferença está naqueles que nunca lutarão contra seus instintos.

Os loucos, errados, chatos, libertos, bêbados, mal-feitores.

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